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AOS TRABALHADORES DAS ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS


COMUNICADO



No nosso comunicado anterior (501, de 12/04/2023) informámos os trabalhadores relativamente ao que havia sido feito e ao que estava previsto no desenrolar das negociações com o Governo tendo em vista a valorização salarial para 2023.

Recorda-se que estava então marcada para o dia 3 do corrente mês uma reunião com o Sr. Ministro das Infraestruturas, a qual veio afinal a realizar-se no dia 5, ou seja, na passada 6ª feira.

Tal significa, como já se disse anteriormente, que o período de 3 meses concertado em 9 de janeiro passado, com o Sr. Ministro das Infraestruturas, foi alargado praticamente para 4 meses!

Ainda assim, nesta reunião da passada 6ª feira, não nos foi apresentada nenhuma contraproposta nem solução concreta e aceitável para a valorização remuneratória para 2023.

Independentemente dos valores que venham a ser acordados, a questão parece, mais uma vez, emperrar no Ministério das Finanças, que pretende impor que nas Administrações Portuárias seja cumprido um despacho (das Finanças) que impõe que a massa salarial (coisa diferente da tabela salarial) não ultrapasse em 2023 os 5,1%.

É um despacho cego, que não tem em conta a realidade das Administrações Portuárias e que a ser aplicado teria como resultado atualizações salariais diferentes entre as várias Administrações.

Inaceitável, pura e simplesmente!

Tal como comunicámos no anterior comunicado, perante a ausência de resposta concreta e aceitável, como sucedeu na reunião de 6ª feira passada, outro caminho não resta que não seja o de retomar a luta que se suspendeu em 9 de janeiro passado.

Ninguém de boa fé, ousará levantar dúvidas quanto à justeza dessa luta nem quanto à responsabilização das respetivas consequências, que não poderá ser imputada nem ao Sindicato nem aos Trabalhadores.

Nesse sentido será emitido, previsivelmente até à próxima 4ª feira, o necessário Aviso Prévio de Greve.

Mais uma vez, parece ser esta a única forma que resta aos Trabalhadores para defenderem os seus legítimos interesses e justas aspirações.

Está nas suas mãos a possibilidade de se atingirem os objetivos pretendidos.

Basta manterem-se firmes e unidos em torno da defesa desses mesmos legítimos interesses.



Lisboa, 08/05/2023



Pela Direção





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