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AOS TRABALHADORES DAS ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS

COMUNICADO


Como é do conhecimento geral, no contexto do processo de valorização salarial para 2023, de todos os Trabalhadores das Administrações Portuárias, esta Direção Sindical decidiu, com espírito construtivo e sentido de responsabilidade, desconvocar, em 9 de janeiro passado, a greve que decorria em todos os Portos, a qual houve necessidade de declarar face à falta de resposta ao por nós proposto em outubro de 2022.

Como todos estarão recordados, essa desconvocação da greve, ocorreu na sequência da reunião realizada no dia 9 de janeiro passado, com o Senhor Ministro da Infraestruturas, o qual, atendendo a que havia iniciado funções dois ou três dias antes dessa data, solicitou-nos, compreensivelmente, algum tempo para poder inteirar-se e proceder às diligências necessárias para encontrar resposta às nossas justas reivindicações.

Foi, como é do conhecimento de todos, acertado entre o Senhor Ministro das Infraestruturas e este Sindicato um período de três meses para aquele efeito.

No decorrer desse período, concretamente em 24 de fevereiro passado, apresentámos ao Senhor Ministro das Infraestruturas, uma proposta de valorização remuneratória das carreiras dos Trabalhadores das Administrações Portuárias, indo ao encontro da intenção várias vezes anunciada pelo Senhor Ministro de valorizar essas mesmas carreiras.

Face à total ausência de qualquer resposta àquela nossa proposta, em 24 de março passado, dirigimos uma carta ao Senhor Ministro, dando conta da nossa grande apreensão perante o não desenvolvimento do processo e chamando desde logo à atenção das possíveis consequências em termos de sempre desejável manutenção da paz social no setor.

Finalmente e tendo em conta que estava praticamente esgotado o período de três meses que havia sido acertado, tivemos oportunidade, presencialmente, no dia 5 do corrente mês de abril, de colocar ao Senhor Ministro das Infraestruturas a situação de total ausência de respostas e da consequente tensão laboral daí decorrente.

Na sequência dessa abordagem foi-nos marcada uma reunião para o próximo dia 3 de maio.

Tal significa, que o período de três meses inicialmente acordado, foi alargado para quatro meses.

Perante isto e porque se trata de uma matéria que se considera prioritária – isto sem esquecer todas as outras questões e problemas que subsistem em várias Administrações Portuárias – julgamos ser totalmente legítimo, que na referida reunião do próximo dia 3 de maio, se exija a apresentação de uma solução concreta e aceitável para a questão da valorização remuneratória, a qual, obviamente, deverá ter efeitos desde 1 de janeiro de 2023.

Se assim não suceder, não restará outra hipótese que não seja retomar luta que se suspendeu em 9 de janeiro passado, cujas consequências não nos poderão ser imputadas perante a atitude construtiva e responsável que temos vindo a demonstrar.

Os Trabalhadores deverão manter-se atentos e unidos para, se necessário, defenderem os seus legítimos interesses e justas aspirações.

Contamos convosco!



Lisboa, 12/04/2023



Pela Direção



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